sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Trofeo Linea: líder, Bragantini ainda busca por regularidade



Foto: José Mário Dias

André Bragantini nasceu em São Paulo, mas já faz alguns anos que mora na capital do Paraná. Tem Curitiba no coração, e neste final de semana vai disputar a quarta etapa do Trofeo Linea em casa. Líder do campeonato após seis etapas, Bragantini não se importa com o fato de ainda não ter vencido na categoria de turismo que integra o Racing Festival juntamente com a Fórmula Future Fiat e a 600 Hornet (motos). "Passamos agora da metade do campeonato e mais do que nunca vamos lutar pelos pontos e manter a liderança. A vitória, se vier, será na hora certa. Se for para conquistar o título sem ganhar, tudo bem também", disse o piloto de 31 anos.

Apenas uma coisa anda preocupando o líder do campeonato. "Estou mais apreensivo por conta do clima, que pode ser chuvoso no fim de semana. Mas, com tempo seco ou molhado, tenho certeza que o equilíbrio será grande nesta rodada dupla", completou o líder da temporada, que comanda a classificação com 54 pontos contra 39 do vice Cacá Bueno e 37 de Giuliano Losacco.

Depois de Bragantini, o paranaense melhor colocado no campeonato é José Cordova, quarto colocado. Alceu Feldmann, companheiro de equipe de Bragantini na Full Time Sports, é outro representante de Curitiba e vê na pista que conhece como poucos uma grande oportunidade para descontar a vantagem dos ponteiros. E acredita que terá chances de brigar pela ponta, já que um problema em uma válvula do turbo do motor o atrapalhou em Interlagos "Tivemos esse problema e o turbo faz bastante diferença naquela pista. Com tudo resolvido, vou tentar repetir o que fiz em Londrina", declarou Feldmann, sétimo no Trofeo Linea, com 29 pontos.

Experiente preparador do automobilismo regional paranaense, Cesinha Bonilha também vai defender o estado no fim de semana. Natural da pequena cidade de Cambé, o piloto comanda uma equipe em Londrina e conhece bem o que poderá encontrar. Ele tem a mesma preocupação que o líder Bragantini. "Só espero que não chova, porque nunca andei com esse carro com a pista molhada e se isso acontecer a gente vai começar do zero. Prefiro com tempo seco, porque já conheço bem o carro", disse o vencedor da terceira etapa.

Ainda sem o orçamento necessário para completar a temporada, cada corrida tem sido uma provação para o piloto de 38 anos. "Espero andar bem para poder continuar no campeonato. Minha cabeça está focada a cada prova", afirmou. Em sua estreia na terceira etapa, Cesinha conquistou uma surpreendente vitória em cima de feras do automobilismo nacional como Cacá Bueno, Ricardo Maurício, Giuliano Losacco, Thiago Camilo, entre outros. "Quero continuar correndo, e acho que posso aproveitar o que conheço do traçado". Em abril, Cesinha venceu uma corrida do regional. "É uma pista cheia de macetes."

A classificação do Trofeo Linea está assim:

1) André Bragantini - 54 pontos;
2) Cacá Bueno - 39;
3) Giuliano Losacco - 37;
4) José Cordova - 32;
5) Antonio Jorge Neto - 31;
6) Duda Pamplona - 30;
7) Alceu Feldmann - 29;
8) Serafin Jr. - 28;
9) José Vitte - 26;
10) Popó Bueno - 25;
11) Ricardo Maurício - 22;
12) Cesinha Bonilha - 20;
13) Ulisses Silva - 18;
14) Christian Fittipaldi - 16;
15) Leonardo Nienkötter - 6
16) Cesare Marrucci - 1.

O Racing Festival, apresentado pelo Banco Santander e Fiat, tem patrocínio da Shell, co-patrocínio da Pirelli e FPT Powertrain Technologies, apoio Magneti Marelli e Rodas Scorro e realização da RM Racing Events.

Fonte: www.racingfestival.com.br

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Curitiba recebe a quarta rodada do Racing Festival

Trofeo Linea, F-Future Fiat e 600 Hornet integram o evento apadrinhado por Felipe Massa

O Autódromo Internacional de Curitiba receberá no próximo final de semana o Racing Festival, o evento do automobilismo brasileiro apadrinhado pelo Felipe Massa e que conta com o Trofeo Linea, a Fórmula Future Fiat e a 600 Hornet (motos). Serão três dias de movimentação em um dos principais circuitos do Brasil e a expectativa dos pilotos é grande. Sobretudo para quem saiu de São Paulo com a vitória na última bateria, como é o caso do carioca Duda Pamplona (Linea) e do potiguar Johilton Pavlak (F-Future). "Fiquei fora da primeira rodada no Rio, corri em Londrina e a vitória veio em São Paulo. Isso já deu um ânimo para brigar pelo título, vamos ver como será porque o campeonato é acirrado", disse Pamplona.

O Trofeo Linea tem a participação de vários dos principais pilotos do Brasil, e a liderança é do paulista radicado em Curitiba André Brangantini. Para se ter uma ideia do equilíbrio, Bragantini não venceu ainda na temporada, mas a regularidade lhe colocou no topo da classificação Duda Pamplona acredita que a fórmula do campeonato, com grid entre os oito primeiros invertido para a segunda bateria, é ideal. "Só o Andrezinho que abriu um pouco na frente, e mesmo assim não é grande a diferença. Nós estamos nove pontos atrás do segundo e por isso estou contente pelo trabalho." Além de Duda, são vários os pilotos experientes: Cacá Bueno, Antonio Jorge Neto, Ricardo Maurício, Giuliano Losacco, Alceu Feldmann, Christian Fittipaldi...

Entre os novatos da Fórmula Future Fiat, a categoria-escola que dará ao campeão uma vaga na Academia de Pilotos da Ferrari em 2011, Johilton Pavlak saiu de São Paulo com esperanças de terminar bem o ano. Com excelentes resultados no kartismo brasileiro, Pavlak teve sua primeira experiência com monopostos justamente na F-Future. Mesmo assim, ele tem evoluído a cada bateria. "Minha intenção é aprender mesmo com a categoria, e acho que isso vem acontecendo sim. Fiquei feliz por ter vencido logo em Interlagos, a pista da Fórmula 1. Sei que ainda não tenho a mesma experiência que outros, mas não há pressa. As coisas têm de ir acontecendo conforme for o melhor para minha carreira."

E pela primeira vez no ano o piloto do Rio Grande do Norte conseguiu testar antes da etapa. Foi na semana passada em Curitiba. "Andei com um carro mais potente que o Fórmula Future, mas foi importantíssimo para pegar a mão do traçado, aprender um pouco do que vou encontrar. Tenho certeza que agora chegarei para o fim de semana com mais segurança e mais tranquilidade para acertar o carro, porque aquela ansiedade para conhecer a pista não existe mais", definiu o campeão brasileiro de kart na categoria Shifter Júnior. "Vou entrar para ganhar, mas sei que preciso evoluir sempre. Então, vou andar em Curitiba para buscar o melhor."

Confira como está a classificação do Racing Festival após três rodadas duplas:

Trofeo Linea
1) André Bragantini - 54 pontos; 2) Cacá Bueno - 39; 3) Giuliano Losacco - 37; 4) José Cordova - 32; 5) Antonio Jorge Neto - 31; 6) Duda Pamplona - 30; 7) Alceu Feldmann - 29; 8) Serafim Jr. - 28; 9) José Vitte - 26; 10) Popó Bueno - 25; 11) Ricardo Maurício - 22; 12) Cesinha Bonilha - 20; 13) Ulisses Silva - 18; 14) Christian Fittipaldi - 16; 19) Leonardo Nienkötter - 6; 20) Cesare Marrucci - 1.

Fórmula Future Fiat:
1) Nicolas Costa - 74 pontos; 2) João Jardim - 68; 3) Francisco Alfaya - 61; 4) Johilton Pavlak - 59; 5) Vinicius Alvarenga e Jonathan Louis - 40; 7) Roberto Curia Jr. - 23; 8) Felipes Apezzatto - 19; 9) Rafael Azrak - 15; 10) Felipe Granzzotto - 2; 11) Lucas Colombo Russell - 1.

O Racing Festival, apresentado pelo Banco Santander e Fiat, tem patrocínio da Shell, co-patrocínio da Pirelli e FPT Powertrain Technologies, apoio Magneti Marelli e Rodas Scorro e realização da RM Racing Events.

Fonte: www.racingfestival.com.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Uma parceria de sucesso

Há quase 31 anos atrás nascia uma parceria de sucesso. Não tinha como ser melhor. Pai e filho. Mesmo nome: André Luiz Bragantini. Mas o segundo tem o Júnior. Não se separaram mais. Hoje, trabalham juntos na Stock Car. André Bragantini é chefe de equipe e coordenador da equipe RCM, a irmã da Eurofarma RC. A RCM em 2010 conta com os pilotos Alceu Feldmann e Lico Kaesemodel e André Bragantini Jr, o piloto, trabalha na equipe fazendo assessoria para o dono do carro número 63, no caso, o Kaesemodel.

Uma pergunta é recorrente para a família Bragantini: Por quê o Andrézinho (como é chamado no meio do automobilismo) não corre com o Andrézão? Mas a resposta não é tão simples assim. Primeiro porque patrocínio não é nada fácil de conseguir e tudo depende de interesses, equipes e contratos. Segundo porque é difícil a relação entre pai e filho. Para os outros, claro. O companheiro de equipe do André sempre tem (teve, teria) uma pontinha de inveja da relação e acha que existe uma proteção. Proteção de pai, só se for. E nada mais. Fora que a cobrança é muito maior, como se um acerto de carro dependesse somente do bom relacionamento. Enfim, pra eles também não é fácil. Mas com certeza o maior sonho dos dois é o pai ter o filho como piloto e o Júnior ter o pai como chefe de equipe. Em uma Stock Car, principalmente. Mas a parceria de pai e filho não vai acabar nunca e disso eles têm certeza. Nesse fim de semana, dos dias 04 e 05 de setembro, acontece em São Paulo a Corrida do Milhão da Stock Car e com certeza que juntos, eles tentarão o melhor resultado para a equipe e seus pilotos.